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14 de março, Dia Nacional dos Animais
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14 de março, Dia Nacional dos Animais



Esta data tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre os cuidados que devem ser dados aos animais, sejam domésticos ou selvagens.

Pensar no posicionamento dos seres humanos perante o meio ambiente e a preservação dos diferentes biomas também são questões essenciais debatidas neste dia.

De acordo com a legislação brasileira, maltratar animais é crime. Como maltrato entende-se: bater, deixar sem alimentos, água e abrigo, deixar preso, não tratar das doenças e abandonar os animais domésticos.

Os animais também são lembrados no dia 4 de outubro, considerado o Dia Mundial dos Animais, em homenagem ao nascimento de São Francisco de Assis, padroeiro dos animais pela Igreja.

 

 

 

Lista de Animais em Extinção no Brasil

 

Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), existem mais de 1000 espécies de animais em risco de extinção no Brasil.

 

O Brasil é considerado um dos países mais ricos em biodiversidade. Contudo, existem animais presentes nas regiões brasileiras que podem ser extintos em poucas décadas. Conheça alguns dos animais do Brasil que estão ameaçados de extinção:

 

Ararajuba - Também conhecida como Guaruba, essa ave verde e amarela, existe somente na Amazônia e vem sofrendo com o tráfico e o desmatamento do bioma. (Espécie vulnerável)

 

Arara-azul - Encontrada na Amazônia, no Pantanal e em mais sete estados a arara-azul enfrenta problemas como o tráfico de animais, caça ilegal e o desmatamento de seu habitat. Suas penas possuem grande valor no mercado internacional.

 

Outra espécie, a arara-azul-de-lear, habita o nordeste da Bahia e estima-se que haja apenas 228 animais em idade reprodutiva. (Espécie vulnerável e arara-azul-de-lear em perigo)

 

Ariranha - Encontrada no Pantanal e na Amazônia, a ariranha, também conhecida como lobo do rio ou lontra gigante também tem sofrido.

 

Pesca predatória, caça ilegal e a poluição dos rios (principalmente a contaminação por mercúrio) são as maiores ameaças. (Espécie vulnerável)

 

Baleia-franca-do-sul - Também conhecida como baleia-franca-austral, essa baleia, encontrada no litoral brasileiro, vem sofrendo com a caça, pesca, bem como a poluição das águas.

 

Na época de ter os filhotes, as mães buscam águas mais quentes e rasas para darem à luz. (Espécie em perigo)

 

Cervo-do-Pantanal - É o maior cervídeo da América da Sul. Além de ser encontrado no Pantanal, esta espécie vive também nos biomas da Amazônia e do Cerrado.

 

O desmatamento e a caça ilegal são ameaças, além da construção de hidrelétricas na bacia do Rio Paraná. Estas têm contribuído para a grande redução da espécie. (Espécie vulnerável)

 

Gato-maracajá - Esse gato das florestas sofreu durante décadas com a caça para a venda de sua pele.

 

Atualmente, o desmatamento é o maior problema enfrentado pela espécies uma vez que causou a destruição de seu habitat natural. (Espécie vulnerável)

 

Lobo-guará - O Lobo-Guará é encontrado no Cerrado, no Pantanal e nos Pampas. Esse animal é considerado o maior mamífero canídeo nativo da América do Sul.

 

A espécie enfrenta grandes problemas devido ao desmatamento de seu habitat. (Espécie vulnerável)

 

Macaco-aranha - Encontrado principalmente na Amazônia, esse macaco enfrenta problemas como o desmatamento de seu habitat, caça ilegal e o tráfico de animais.

 

Existem algumas espécies e subespécies: o A. paniscus e o A. belzebuth, que coabita com os índios Yanomamis, sendo muito caçado por eles.

 

O A. chamek, conhecido como macaco-aranha-de-cara-preta, tem ampla distribuição mas sofre com a construção de hidrelétricas, rodovias e linhas de transmissão. (Espécies vulneráveis)

 

Mico-leão-dourado - Seu habitat é a Mata Atlântica. O mico-leão-dourado sofreu durante décadas com o desmatamento e o tráfico de animais, o que resultou na eliminação quase total da espécie. Hoje ela está restrita ao estado do Rio de Janeiro.

 

Atualmente, devido aos projetos das unidades de conservação onde se encontra, a situação tende a melhorar. (Espécie em perigo)

 

Muriqui-do-norte - O maior primata das Américas, o muriqui-do-norte, é encontrado somente na Mata Atlântica. A espécie sofre com o desmatamento da região e a caça. (Espécie criticamente ameaçada de extinção).

 

Onça-Pintada - Considerado o maior felino das Américas, a onça-pintada é encontrada em quase todos os biomas, com exceção do Pampa em que ele já foi extinto.

 

A onça é caçada por fazendeiros para proteger seus rebanhos, além disso, sofre com a destruição do seu habitat e sua pele tem grande valor no mercado mundial.(Espécie vulnerável)

 

Saíra-militar - Encontrada na Mata Atlântica, essa ave possui cores fortes e o grande problema enfrentado é o desmatamento das regiões e o tráfico de espécies. Um subespécie vive apenas no Ceará. (Espécie vulnerável)

 

Sapo-folha - Espécie que só existe no Brasil, descrito há pouco tempo (2010) e já se encontra em perigo de desaparecer. Foi descoberto na Serra do Timbó, no estado da Bahia.

 

Sofre com o desmatamento do seu habitat por causa do cultivo de cacau, banana e das pastagens. (Espécie criticamente ameaçada de extinção).

 

Soldadinho-do-araripe - É uma ave que vive na caatinga, em área restrita da Chapada do Araripe no Ceará.

 

Ela vem sofrendo com o problema do desmatamento da região, provocado pela criação de gado, monoculturas e o crescimento desordenado das cidades. (Espécie criticamente ameaçada de extinção)

 

Tamanduá-bandeira - Encontrado nos biomas da Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal.

 

O tamanduá-bandeira vem sofrendo com desmatamento e queimadas das regiões destinadas às plantações ou criação de gado. (Espécie vulnerável)

 

Tartaruga-de-couro - Muito afetada pela pesca ilegal, essa tartaruga é considerada a maior espécie de tartaruga marinha do mundo.

 

Encontra-se em oceanos tropicais e temperados. No Brasil a desova regular acontece no litoral norte do Espírito Santo.

 

O consumo dos ovos e abate das fêmeas muito comum no passado, e suas características reprodutivas, contribuem para a colocar em situação crítica.

 

Além disso, em alguns países o consumo da carne e do óleo desse animal é legalizado. (Espécie criticamente ameaçada de extinção)

 

Tartaruga-oliva - Espécie altamente migratória, desova principalmente entre o litoral sul de Alagoas e norte da Bahia.

 

Assim como a tartaruga-de-couro, sofria com a coleta dos ovos e abate no período da desova.

 

Isto tem acontecido menos devido aos projetos conservacionistas. No entanto, a espécie ainda enfrenta problemas como a caça ilegal, pesca acidental e a poluição das águas. (Espécie em perigo)

 

Uacari-branco - Esse macaco é encontrado na Amazônia e sua principal característica física é sua cara vermelha.

 

O desmatamento da região e a caça, já que habita terras indígenas dos Yanomamis, são os fatores que afetam a sobrevivência da espécie. (Espécie vulnerável)

 

Udu-de-coroa-azul - Encontrada nos biomas da Amazônia, Pantanal e Mata Atlântica, essa ave multicolorida vem enfrentando problemas com a perda de seu habitat por causa do desmatamentos das regiões. (Espécie em perigo na Mata Atlântica)

 

Estes são apenas alguns dos animais ameaçados no Brasil, existem animais em risco de extinção no mundo.

 

Principais causas da extinção de espécies no Brasil

 

Muitas são as causas do desaparecimento das espécies. Os principais exemplos (para citar apenas alguns) são:

 

  • o tráfico de animais,
  • o desmatamento,
  • as queimadas,
  • a construção de hidrelétricas,
  • a caça predatória,
  • a poluição.

 

Tais fatores afetam diretamente os animais ou o seu habitat, reduzindo suas chances de sobrevivência.

 

Segundo estudos, o Brasil lidera o ranking de espécies de aves em extinção sendo a Indonésia o segundo país.

 

A União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), criou em 1963 um inventário para sistematizar o estado de conservação das espécies biológicas ameaçadas. Na lista estão animais, plantas, fungos e protistas.

 

Dessa maneira, a "Lista Vermelha da IUCN" (IUCN Red List), como é conhecida, divide-se em três grandes categorias compostas de subcategorias:

 

  • Extinto: extinto, extinto da natureza;

  • Ameaçada: criticamente em perigo, em perigo, vulnerável;

  • Baixo risco: dependente de conservação, quase ameaçada, pouco preocupante.

 

O Instituto Chico Mendes (ICMBio) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) divulgaram em 2014 uma lista oficial.

 

Segundo a mesma, 1173 espécies animais correm risco de extinção, sem mencionar aqueles que já foram extintos, como a arara-azul-pequena e o minhocuçu.

 

Nesta lista foi avaliado o risco de extinção dos animais, identificado o estado de conservação das espécies e as ameaças que sofrem. Foram classificados segundo critérios semelhantes aos do IUCN.

 

Tem existido nos últimos anos uma maior preocupação com os temas ambientais. Por isso, a legislação ambiental brasileira tem realizado alguns avanços, mas na prática ainda existem problemas de fiscalização.

 

Artigo revisado em 27/01/2017

 

Fonte: www.todamateria.com.br // Calendarr

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